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Um pouco mais sobre mim

Minha história de vida
 

..Hoje me sinto mais forte, mais feliz, quem sabe. Só levo a certeza de que muito pouco sei, ou nada sei...é preciso amor pra poder pulsar, é preciso paz pra poder sorrir, é preciso a chuva para florir...”;

Minha história de vida teve amores, sabores e dores. Dentro de mim, habita uma menina cheia de brilho pela vida, que ama o sol e o barulho da chuva para dormir, ama dançar, tomar sorvete de côco, comer sonho de nata, brincar com os filhos, jogar videogame, ficar descalço, andar de bike, balançar na rede de olhos fechados, cuidar e curtir da casa, montar quebra-cabeças, tomar café de hotel, viajar, ficar de boa na lagoa, assistir filmes e seriados de comédia, ficção cientifica e terror, ama dar pulinhos de alegria com boas notícias e ficar no abraço dos filhos e marido.

E habita também uma menina vulnerável que já se sentiu muito sozinha, uma menina sardenta que só foi amar as suas sardas na vida adulta; uma menina caipirinha que jamais ousou sonhar. Uma menina que teve poucas oportunidades de estudos e nenhuma oportunidade de fazer esportes, conhecer culturas e desenvolver potencial. Uma menina que precisou esperar, esperar. Aprendeu a andar de bike aos 12 anos, começou a faculdade aos 25 anos. O tempo foi seu inimigo por muitos anos.

 

Mas essa menina cresceu, foi longe, tocou o ceú. 

 

Na vida adulta lutei e conquistei oportunidades de bons estudos e nunca mais parei de estudar. Os estudos são bálsamo porque me dão o conforto de que o presente e o futuro estão em minhas mãos. A ciência é luz que guia meu trabalho. Já ajudei inúmeras pessoas a melhorarem a saúde mental. Recentemente, publiquei um livro. Sim, a menina que eu fui um dia,  tocou o céu.

Já viajei esse mundão, conheci lugares e culturas lindas. Aprendi a ressignificar a sensação de vergonha, de estar sempre errada na linha do tempo. Demorei, mas me libertei e fiz as pazes com o senhor tempo. Hoje tenho muito orgulho da minha idade, olho para o meu envelhecer e minha finitude da vida com muita coragem, e fiz disso uma alavanca para cultivar uma vida mais saudável.  Sou grata pela oportunidade diária de apenas respirar. Finalmente, a frase da Rita Lee fez todo sentido pra mim “se deus quiser, um dia morro bem velha”.

Os percalços da vida me apresentaram o significado da frase “a dor é proporcional ao amor”, quando perdi meus pais, em momentos diferentes. Essas experiências dolorosas me fortaleceram para eu seguir em frente, mesmo faltando dois pedaços em mim, porque descobri que o amor deles nunca morreu, segue vivo dentro do meu coração.

Me casei com um homem maravilhoso, vivencio um casamento sadio e extremamente reparador. Com ele, construí uma família que é meu alicerce. Sou mãe de dois guris adoráveis. Amo ser mãe. A maternidade se tornou o meu maior propósito na vida. A maternidade também me ensinou um novo significado sobre sucesso, que é ter tempo em quantidade e qualidade para cuidar dos meus filhos porque meu coração entendeu que "a infância não espera".

Hoje, olho para trás e consigo ver a menina que um dia eu fui, e me sinto muito grata por tudo o que ela passou para que chegássemos até aqui. Ela terá sempre meu colo e meu amor incondicional. Sei que ela se orgulha da mulher que se tornou em que se sente feliz, amada, realizada e capaz de lidar com os problemas da vida, cheia de sonhos e não mais sozinha. 

Esse é a minha história, esse é o momento em que me encontro na minha jornada.

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